O Cônsul Honorário (Graham Greene)

Título: The honorary consul (O Cônsul Honorário)

Autor: Graham Greene
Editora: Círculo do Livro
Ano: 1973
Tradução: Hélio Pólvora
Páginas: 278
Gêneros: Policial, Drama

Encontrei esse livro cheio de poeira, sem a lombada e com a capa caindo em uma livraria de Mogi das Cruzes. O preço quase apagado grudado na parte de cima dizia que custava R$ 1,99, mas me foi vendido por R$ 0,99. Acredito que a moça ficou feliz por finalmente se livrar daquelas várias páginas cheias de poeira, que "ofuscava" o brilho das revistas, quadrinhos e jornais novos. 
Quando vi que o livro tinha 39 anos pensei que era chato, que só falava de política. Grande engano. 
O Cônsul Honorário te prende de um jeito que você só consegue parar de ler quando acabam as palavras, e quando elas acabam você quer mais. 
A história começa com o personagem principal (Dr. Eduardo Plarr) ainda criança se despedindo do pai em um porto do Paraná, mas logo o flash back acaba e a narração começa de fato e você pode dizer adeus a sua vida social. 
Dr. Plarr é um jovem médico inglês que mora na Argentina. Detesta as visitas que faz a casa da mãe, em Buenos Aires, e tem casos com algumas pacientes. Diz que não nasceu para amar, mas inconscientemente se apaixona por Clara, a esposa do Cônsul Honorário, ex meretriz. 
Guerrilheiros paraguaios - um deles amigo de infância do Doutor- tentam sequestrar o embaixador americano em uma de suas visitas a Argentina, pois queriam a libertação de presos políticos, mas acabam sequestrando o bêbado e melancólico Charley Fortnum, o Cônsul Honorário. A partir daí a trama se desenvolve de uma maneira incrível, com ideias sobre política e grande critica a religião. Vale a pena ler essa magnífica obra de Graham Greene.







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"Filho  de um professor de rígida fé protestante, Graham Greene nasceu em 1904, na Inglaterra. Estudou em Oxford, onde começou a trabalhar em jornais. Diplomou-se em história moderna em 1928, e converteu-se ao catolicismo em 1926, ano em que entrou para o 'Times', de Londres, como redator. Jornalista até 1934, Graham Greene é desde essa data apenas escritor. Só teve outra atividade durante a Segunda Guerra Mundial, quando serviu ao governo inglês como observador, na África ocidental." 


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Todos sabemos que ler traz cultura, entendimento de outros assuntos, entretenimento, conhecimento, melhora a escrita, aumenta o vocabulário e nos torna pessoas com maior capacidade para refletir, não é mesmo? A proposta do Capitulo XX é dar dicas de livros e autores, além de fazer criticas simples, para todos os públicos.
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